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Rogério Vieira - Prix Photo AF 2023

HISTÓRICO 2024

Tema: (Em) movimento

Prix Photo
Rogério Vieira - Prix Photo AF 2023

CONHEÇA OS GANHADORES DE 2024 — CONHEÇA OS GANHADORES DE 2024 — CONHEÇA OS GANHADORES DE 2024

Caio Rosa

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Ana mendes

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Juliana Jacyntho

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Jéner Neves

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Silvana Pinto Mendes

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Moema Novais Costa

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Prêmio Residência Artística na FrançaCaio RosaFor Sale SeriesPrêmio Residência Artística na FrançaCaio RosaFor Sale Series

“Fui Oriente de uma bússola sem norte.

Para alguns o outro.

A mais-valia da pele brilhante, controversa como o tempo.

Para muitos o leite preto que alimenta, o jardim sempre-viva.

Absolvição de toda luz e cor.

A travessia, o encontro, a passagem.”


For Sale Series consiste em autorretratos que trazem frases, características físicas, expressões corporais e códigos culturais que visam questionar os estereótipos históricos relacionados à imagem da população negra. A série traz para o presente, discussões que partem da minha experiência e reflexão sobre a prática da fotografia, violência estatal, o mercado de arte, saúde mental e a multiplicidade cultural e performática do corpo negro no mundo.

Prêmio Lovely HouseAna mendesEu não sabia que ia ser militarPrêmio Lovely HouseAna mendesEu não sabia que ia ser militar

No ano de 1983, final da ditadura militar, a aeronáutica brasileira recrutou 30 jovens quilombolas de Alcântara, no Maranhão, para o serviço militar. Os jovens (todos negros) compuseram as equipes de remoção que ajudou a deslocar compulsoriamente 312 famílias para a construção do CLA, Centro de Lançamento de Alcântara.

Sérvulo Borges foi um desses meninos: dos 18 aos 24 anos serviu na Aeronáutica. Mas depois que saiu, transformou-se em uma das principais lideranças na luta pela titulação do território étnico de Alcântara e contra a expansão do CLA - que ainda hoje ameaça remover mais comunidades.

O projeto aeroespacial brasileiro foi um fracasso, ainda hoje é. A promessa de progresso e viagem ao espaço nunca chegou da maneira como foi planejada, o empreendimento não movimentou a economia, ao contrário, mobilizou dor e trauma, mudou trajetórias de vida, como a de Borges que foi obrigado a remover seus próprios parentes e carrega na memória a indignação do período em que serviu muito jovem ao exército estimulado pelos país que queriam um futuro melhor pro seu filho.

“Eu não sabia que ia ser militar, se eu soubesse nunca teria aceitado”, conta ele apontando para o álbum de fotos amarelado pelo tempo. Álbum esse que tive a honra (e autorização) de me apropriar e intervir para quem sabe, através da arte ecoar histórias antigas, mas tão atuais. E perguntar: qual o custo do desenvolvimento?

Prêmio Ateliê OrienteJuliana Jacynthoas coisas restarão para apagar as luzes do mundoPrêmio Ateliê OrienteJuliana Jacynthoas coisas restarão para apagar as luzes do mundo

Este ensaio parte de imagens de um apartamento abandonado que fotografo desde 2017, situado na cidade que nasci. Nele, morei nos meus primeiros meses de vida com meus pais. Nele, viveu até próximo do fim de sua vida a minha bisavó materna e seus quadros, seus objetos domésticos, rastros de uma vida tranquila e pacata no interior do estado do Rio de Janeiro.
Em estado de abandono e recebendo pilhas de descartes de um comércio vizinho nos últimos anos, o apartamento ganhou contornos fantasmais. As pessoas que ali viveram não mais se encontram presentes. A memória do vivido é turva. Mas as coisas ali estão, testemunhas silenciosas que sobraram, confidenciam segredos, contam a história. E nos olham. Articulando movimentos sutis, as coisas brotam na madeira, racham paredes, mancham as portas, anarquizam o dado e posto para, assim, propor uma nova ordem e escolher lugares possíveis no mundo.
Vivemos a era de catástrofes climáticas, guerras, epidemias. Nossa história é marcada pelo antropocentrismo e pela gula capitalista que deságua na produção excessiva de bens de consumo. Não viveremos o suficiente para consumir tudo o que produzimos e, munidos por algum cinismo tolo, desviamos de montanhas de lixo como se não fosse nosso o problema. Olhemos de volta para as coisas. Escavando memórias, recolhendo e acolhendo o que vimos deixando pelo caminho nos últimos séculos, quem sabe, atravessaremos.
Este trabalho propõe, através de fotografias e assemblagens, um deslocamento do olhar. Uma contranarrativa da história. No centro, as coisas despidas de sua funcionalidade: coisas-livres. Coisas que nos interpelam a assumir uma posição de alteridade perante o mundo e o nosso entorno.

Prêmio Bienal PhotoClimaJéner NevesMemórias de um Fotógrafo Quando JovemPrêmio Bienal PhotoClimaJéner NevesMemórias de um Fotógrafo Quando Jovem

Trecho de uma carta escrita há 83 anos que foi encontrada recentemente junto com algumas fotografias


Lembra de quando eu era apenas uma criança brincado pelas ruas sempre que você chegava?
Era uma alegria jogar bola com os pés descalços e deslizar na terra molhada.
Você sempre foi bem-vinda!
Quanto tempo passou.
Cresci, não jogo mais bola e agora tenho um câmera, que me apresenta um outro mundo. Isso me transformou.
E percebi que você também mudou.
Já não era tão bom te encontrar.
Ainda assim, não consigo ter ódio de você.
Das fotos que fiz nessa época, que ironia, você mesma se encarregou de destruir grande parte.
Restaram essas poucas.
Nelas vejo que você não tem culpa.
Quero ter a esperança de que isso nunca mais volte a acontecer.
Talvez, assim como na infância, eu ainda possa encontrar um vestígio de alegria quando suas gotas, ao tocarem o chão, apenas molhem novamente a terra para que outras crianças deslizem sobre ela.



Rio Grande do Sul, 7 de maio de 1941.




Obs.: Imagens geradas por IA

Menção HonrosaSilvana Pinto MendesAfetocolagens: Reconstruindo Narrativas Visuais de Pessoas Negras na Fotografia ColonialMenção HonrosaSilvana Pinto MendesAfetocolagens: Reconstruindo Narrativas Visuais de Pessoas Negras na Fotografia Colonial

A série de colagens digitais recria imagens de pessoas negras que (res)existiram aos processos de colonização no Brasil na segunda metade do século XIX foram desconstruídas de suas visualidades iniciais nas fotografias de Alberto Henshel (1827-82) que tornou-se conhecido por contribuir ao desenvolvimento da fotografia, mas por outro lado, traz à tona questões sobre o imaginário social construído que aloca pessoas negras como legítimas ao sofrimento também presente na história da fotografia. Nesse sentido, com objetivo de trazer uma dupla provocação que envolve ser afetado ou a capacidade de sentir diversos afetos, as afetocolagens transportam corpos tidos como objetos para um lugar conforto para existências pretas. Em contraponto aos racismos cotidianos e a constante reprodução de um sistema estrutural de sofrimento a corpos negros, este trabalho se preocupa em desfazer um conceito de fotografia criadora de estereótipos para criar uma semiótica de confronto/encontro.

Prêmio Voto do PúblicoMoema Novais Costa#EleNão: o grito das mulheresPrêmio Voto do PúblicoMoema Novais Costa#EleNão: o grito das mulheres

Jair Bolsonaro, ex-capitão do exército, entrou para a política em 1988 e exerceu o cargo de deputado federal por 27 anos. Ele era conhecido na mídia por dar entrevistas, muitas vezes consideradas polêmicas, atacando grupos minoritários como as mulheres, os negros e os homossexuais. Em 2018 ele saiu como candidato para a presidência da república. Essa atitude despertou diversas reações, alguns o apoiando diretamente e outros repugnando. Foi nesse contexto que surgiu o movimento #EleNão, liderado por mulheres e espalhado por todo o Brasil, contrário à candidatura de Bolsonaro. Foram realizadas diversas manifestações, movimentações nas redes sociais, mesas de “vira voto” e muitos debates. De acordo com a autora Céli Regina Jardim Pinto, autora do livro Uma história do feminismo no Brasil, em entrevista para a BBC Brasil, o protesto #EleNão do dia 29 de setembro de 2018 foi a maior manifestação de mulheres na história do país. Nos protestos, os participantes rebatiam as falas machistas, racistas, homofóbicas, favoráveis à tortura e à ditadura, contra os povos originários e aos direitos humanos que Bolsonaro disse nas mídias. O #EleNão foi um momento de união de vários grupos contra um movimento mais conservador, que despertou debates em diversas esferas. Jair Bolsonaro acabou eleito no segundo turno, mas o movimento continuou ao longo de todo o seu governo, ainda se mantém questionando as ações dos seus aliados e se articulando para um enfraquecimento da herança bolsonarista na política e na sociedade.
No Brasil, a Aliança Francesa está presente desde 1885 e é o único curso de ensino da língua francesa reconhecido pelo Ministério da Educação Nacional...
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A Air France é uma companhia aérea global de inspiração francesa, divulgando e promovendo o país ao redor do mundo desde 1933. Com altos padrões...
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O Initial LABO se tornou um lugar único onde a sinergia entre o laboratório profissional, a galeria de fotos, a grande livraria especializada e uma...
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Erika Negrel

Erika Negrel é secretária-geral da Rede Diagonal, uma rede francesa de espaços dedicados à fotografia, desde 2017. Trabalha, há mais de 10 anos, em programas de residência em arte contemporânea e participa, desde 2008, no desenvolvimento da rede territorial de arte contemporânea da metrópole de Marselha, “Provence Art Contemporain”. É também co-fundadora do programa “Coletivo”, de apoio à profissionalização para artistas visuais da Região Sul.

Marcela Bonfim

Economista, Marcela Bonfim, era outra até os 27 anos. Na capital paulista, acreditava no discurso da meritocracia. Já em Rondônia; adquiriu uma câmera fotográfica e no lugar das ideias deu espaço a imagens e contextos de uma Amazônia afastada das mentes de fora; mas latentes às vias de dentro. As lentes foram além; captando da diversidade e das inúmeras presenças negras; potências e sentidos antes desconhecidos a seu próprio corpo recém-enegrecido.

Em seu trabalho ela aborda a questão: quanto tempo demora, o negro, para se firmar nesse mundo (in)visível?


Para saber mais sobre o trabalho de Marcela Bonfim: www.amazonianegra.com.br e www.madeiradedentro.com

Nicolas Henry

Nicolas Henry é um fotógrafo e diretor artístico francês. Primeiro designer de iluminação e cenógrafo, depois diretor do projeto “6 milliards d’autres” de Yann Arthus-Bertrand, ele agora desenvolve seu trabalho pessoal. As suas séries produzidas em todo o mundo, os seus contos fotográficos e as suas instalações monumentais são o teatro de universos oníricos construídos por comunidades inteiras, que testemunham os seus compromissos solidários, humanistas e ambientais.

Paulo Marcos

Paulo Marcos de Mendonça Lima é fotógrafo profissional desde 1980, curador, professor e produtor cultural. Foi editor de fotografia dos Jornais O Globo, Lance! e O Dia. Em 2007 publicou Kuaruap Quarup, com textos de Antônio Callado e Milton Guran. É coordenador de exposições e membro do grupo gestor do FotoRio. Desde 2016 dirige o Ateliê Oriente junto com Kitty Paranaguá. Como fotógrafo participou de inúmeras exposições no Brasil e fora, com destaque para “Brazilian Photography” no Museu Ludwig em Koblenz, Alemanha; “Quarup Kuarup”na G12 em Londres e “Perimetranse” no Museu Histórico Nacional no Rio de Janeiro.

Luciana Molisani

Luciana Molisani é editora, curadora de livros de arte e desenhista gráfica, graduada em Artes Visuais pela FAAP-SP. Em 2018, em parceria com José Fujocka, inaugura a Lovely House, editora e casa de livros especializada em publicação e comercialização de livros de arte, com ênfase em fotografia. Idealiza e coordena a IMAGINÁRIA_Festa do Fotolivro, o primeiro festival brasileiro dedicado aos livros de fotografia que teve a sua 1ª edição em 2021. Ao lado de Daniele Queiroz, fez a curadoria da exposição Constelações Latinas – encontros em fotolivros, com a participação de artistas latinas e que tem transitado por festivais, como IMAGINÁRIA_02 e Solar Foto Festival.

Denise Zanet

Diretora da Initial LABO localizada em Boulogne-Billancourt, Denise Zanet criou um espaço onde convivem profissionais e amadores, a fim de incrementar uma nova dinâmica que valoriza e promove a exposição de fotógrafos.

Initial LABO traz um conceito inovador totalmente dedicado à arte da fotografia em torno do laboratório fotográfico: uma galeria, uma livraria e uma loja dedicadas à fotografia.

Colabora com importantes projetos fotográficos e participa diretamente com Visa Pour l’Image, Planches Contact à Deauville, Festival Photo La Gacilly, Les Escales Photo, Prix Résidence pour la photographie de la Fondation des Treilles, L’oeil Urbain, la manifestation Réflexivités à Lourmarin, la Fondation Carmignac e mais recentemente com les Rencontres du 10eme à Paris.

Denise Zanet está na origem do mecenato que, juntamente com a Biblioteca Nacional da França, constitui há 5 anos uma coleção de fotógrafos contemporâneos brasileiros Un Fonds Photographique Brésilien.

Além deste projeto, trabalha para a difusão da fotografia brasileira na França através de uma curadoria especializada de livros fotográficos brasileiros na livraria e a implementação de encontros e programações em diferentes instituições e festivais, como no OFF durante o Festival de Arles 2023.

Marly Porto

Marly Porto atua no campo do estudo e pesquisa sobre fotografia brasileira, seus processos, práticas e teorias, há mais de 20 anos. Bacharel em “Arte: História, crítica e curadoria” (Pontifícia Universidade Católica) e Mestre em “Estética e História da Arte” pela Universidade de São Paulo é autora do livro Eduardo Salvatore e seu papel como articulador do fotoclubismo paulista (2018).

Curadora adjunta da Coleção de Fotografias Brasileiras Contemporâneas da Bibliotèque nationale de France (BnF) desde 2023, é também a criadora do Festival Photothings de Fotografias.

Desenvolveu a área de projetos artísticos para o Institut d’ Education et des Pratiques Cittoyennes (IEPC), instituição que reúne 13 creches para crianças de 0 a 3 anos, localizadas em Aubervilliers (Paris), entre os anos 2018 e 2020.

Como palestrante participou da conferência In black and white: photography, race and the modern impulse in brazil at midcentury apresentada pelo Museum of Modern Art (MoMA, New York, 2017) entre outras, ministradas em São Paulo (Brasil), Zagreb (Croácia) e Ciudad de Mexico (México).

Assina a coordenação de inúmeros livros, exposições e seminários sobre fotografia.

Héloïse Conésa

Com doutorado em história da arte, Héloïse Conésa é chefe do departamento de fotografia e curadora responsável pela fotografia contemporânea na Bibliothèque nationale de France desde 2014. Anteriormente, no MAMC em Estrasburgo, foi curadora das exposições Robert Cahen, Entrevoir e Patrick Bailly Maître Grand, colles et chimères. Na BnF, ela foi curadora principal ou associada de várias exposições, incluindo Paysages français, une aventure photographique (BnF, 2017), Denis Brihat, de la nature des choses (BnF, 2019), Ruines – Josef Koudelka (BnF, 2020), Ce monde qui nous regarde : les 15 ans de l’agence NOOR (BnF, 2022), Noir et blanc, une esthétique de la photographie (BnF, 2023), Epreuves de la matière, la photographie contemporaine et ses métamorphoses (BnF, 2023). Ela ajudou a dirigir a grande comissão fotográfica confiada à BnF pelo Ministério da Cultura: “Radioscopie de la France des années 2020” (Radioscopia da França dos anos 2020), e foi curadora da exposição que a produziu: La France sous leurs yeux (BnF, 2024).

Matheus Leite

Natural de Salvador, Matheus L8, em sua obra, busca explorar a riqueza étnica e estética do Brasil, utilizando a história como uma lente para compreender e se relacionar o mundo. Transcendendo entre a fotografia, o audiovisual e a música, o artista se dedica a capturar em imagens os múltiplos aspectos da cultura negra, da diáspora e das complexidades da identidade negra.

Seu percurso nas artes visuais é marcado por uma jornada autodidata, onde aprimorou sua técnica como meio para expressar seu olhar

Em 2020, Matheus L8 conquistou o prêmio internacional de fotografia da Sony, o Sony World Photography Awards, com uma fotografia da série “Afrocentrípeta”, que pensa as reverberações da diáspora sob uma perspectiva intrarracial.  

 Em 2023, Matheus foi vencedor do Prêmio Nacional Pierre Verger pelo seu trabalho na série “As Caretas do Mingau”. Como fotógrafo é responsável pela identidade visual do festival Afropunk Brasil.

Lucie Brechette

Lucie Brechette é gerente de projetos no Instituto Francês, no Departamento de Mobilidade e Eventos Internacionais. É responsável pelo programa de residência multidisciplinar Institut français x Cité internationale des arts, que recebe mais de 70 artistas estrangeiros por ano em Paris. Trabalhou em Montreal, na Darling Foundry e no Palais de Tokyo, no Departamento de Artes Performativas. É também cofundadora e membro ativo do coletivo curatorial Magnetic Fields, que organiza exposições na Île-de-France.

Denise Camargo

Artista visual, curadora, educadora, gestora cultural. É doutora em Artes (Instituto de Artes/Unicamp) e mestra em Ciências da Comunicação (Escola de Comunicações e Artes/USP). Sua atuação artística abrange a poética das relações, as matrizes ancestrais das diásporas negras, os corpos em territórios de resistência social e política, as políticas das representações. Sua abordagem é autobiográfica e contra-colonial. Suas linguagens são a imagem fotográfica, a escrita e leitura performativas. Sua produção é vetor para o ensino e para a pesquisa que desenvolve no Programa de Pós-graduação em Artes Visuais no Departamento de Artes Visuais, da Universidade de Brasília, onde é docente.

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