A Aliança Francesa apresenta a instalação “Badjines, os espíritos da natureza”, do fotógrafo e diretor artístico francês Nicolas Henry no Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói. A exposição ficará aberta ao público de 11 de dezembro até 26 de fevereiro de 2023, no horários de visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, com entrada gratuita.
São 12 fotos sobre tecido de 120 x 180 cm ambientadas na entrada do MAC que oferecem ao espectador a poética do trabalho de Nicolas Henry, que após uma carreira renomada como designer de iluminação e cenógrafo, embarcou em tempo integral em seu trabalho fotográfico pessoal, viajando pelo mundo para produzir séries que misturam instalações plásticas e retratos fotográficos. As suas séries produzidas em todo o mundo, os seus contos fotográficos e as suas instalações monumentais são o teatro de universos oníricos construídos por comunidades inteiras, que testemunham os seus compromissos solidários, humanistas e ambientais.
Durante uma residência em Casamance, uma região do Senegal localizada ao sul da Gâmbia e a norte da Guiné-Bissau, Nicolas Henry criou a série “Badjines, os espíritos da natureza”, representações com uma equipe local feitas da coleta de sementes, de conchas, de troncos, de crenças e de rezas ao longo da costa. O trabalho reflete os sonhos e a metáfora de uma harmonia com a natureza com a materialização de espíritos vivos a serem honrados, cultivados e invocados.
Iluminado por essas visões, Nicolas Henry encontrou refúgio nos vales selvagens de Bretagne, atravessando menires, dólmens e lagos de fadas para dar vida às crenças perenes e telúricas das florestas de Huelgoat e dos vales perdidos de Borderhouat. Um estábulo com centenas de cavalos o recebe na floresta de Moulières, e o seu caminho se estende pelos quatro cantos dos nossos territórios. Uma nova jornada o convida ao Sri Lanka, terra das árvores sagradas.
O projeto foi realizado pela Aliança Francesa e pelo Museu de Arte Contemporânea de Niterói, com o apoio da Air France, da Embaixada da França no Brasil e do Institut Français.