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Prix Photo
Negro. Artista e pesquisador cearense. Fotógrafo e Documentarista. Entre o biográfico e o imaginário coletivo, investiga acervos e narrativas negras. Doutor em C. Sociais com enfoque em antropologia visual, escreveu a tese ‘Comunidade Visível: Narradores de Imagens e Memórias do Poço da Draga’ (UFC/2021). É curador da exposição “Poço 115” no MAC/Ceará (2021). É autor do ‘Álbum Preto’ e do fotolivro ‘Poço 115 - um álbum imaginário’, premiado no Festival Zum/IMS 2022. Com o livro/projeto ‘Perecível’ (2018) esteve na Fotográfica Bogotá 2019. Dirigiu os curtas ‘Memórias do subsolo’ e ‘Aluá’. Esteve em 03 ed. do Salão de Abril. Está na coletiva Se Arar que abriu a Pinacoteca do Ceará e na Negros Na Piscina no Solar Fotofestival (cur. Fabiana de Moraes e Moacir dos Anjos). Realizou a pesquisa “Ruína, Rastro e Imaginação - Um devir negro nas Imagens” no MIS/Ce. Atuou no Ifoto, no ICA/UFC e na Escola Porto Iracema das Artes. Idealizou 02 ed. do Efêmero Festival Experimental de Fotografia.

Felipe Camilo

CE
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Brunno Covello - Prix Photo AF 2014

Tu - O Menino da Casa AzulTu - O Menino da Casa AzulTu - O Menino da Casa Azul

‘Tu’, essa maneira carinhosa e cerimoniosa pela qual nos dirigimos àquelas pessoas que nos são mais próximas, tem para mim um afeto acrescido quando grito do portão de meu pai para designar o pequeno Artur, apenas por isso mesmo: TU. Tu é meu irmão tardio, 29 anos nos separam. Aos 7 anos, nascido e crescido no Benfica em Fortaleza, Tu se viu em uma vida periurbana, numa casa azul na área verde do Ancuri, em Itaitinga no Ceará, no nordeste brasileiro. Com síndrome de down, Tu se habitua todos os dias ao mundo pré e pós-pandêmico. Nos últimos 03 anos, eu e Tu temos brincado com câmeras analógicas de diversos formatos, com dupla-exposição, de maneira a produzir um diálogo com os mapas e planos infalíveis que Tu desenha.
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